quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

"Cinéfilos culturetes"


Não sei se posso ser considerado um cinéfilo, pois ninguém que gosta  dos filmes do Spielberg pode ser considerado um cinéfilo. A Primeira  vez que assisti um filme do Truffaut eu dormi mais que a noite da sexta feira santa em que eu subi e desci o cerro do panchito morto de cansaço pra levantar minha pandorga. Esse culto a chatice cinematográfica é uma das marcas irredutíveis desses 'culturetes', os quais eu abomino. Isso porque eu não citei aquele filme iraniano com um surdo, um cão e um violino, sem história alguma (ao menos que o surdo mate o cão com o violino), até porque todo filme pro público culturete tem história, o que ele não tem é clímax. Pode ser a sequencia de coisas que acontecem no cotidiano, sem exatamente um começo, não se desenvolve e de repente acaba. Mas tudo bem... eles vêm do Afeganistão, Irã, ou de algum país sem tradição cinematográfica... Então é um filmaço!!!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Anonimato na internet.

   Inacreditável a alienação dos comentários das pessoas no portal G1. Comentários que estragam um portal de altíssima qualidade jornalística. É tanta mesquinharia, (falsos) moralistas, anarquistas de internet, 'religiosos' carregados de preconceitos... Prefiro acreditar que nenhuma dessas pessoas passou por alguma perda de um parente muito próximo e não sabem da dor. Não quero impor nada, não acho que alguém deve ter pena ou ficar se importando, mas respeito é universal. E isso não se trata apenas das vítimas da tragédia. São comentários assustadores, e o pior é que se trata da maioria dos comentários e não de uma minoria insignificante que possamos deixar afundar em suas ignorâncias.
Vou citar um exemplo de má interpretação de texto e matéria: Uma das reportagens dizia que uma das vítimas era dançarina, e os colegas de dança dela começaram a dançar ao redor do caixão em forma de homenagem com a moça. Foi um dos estopim para uma lavagem de comentário ridiculos e intolerantes: "Que absurdo! essa gentalha não sabe respeitar nem um cadáver?" escreveu um dos leitores, outro escreveu assim: "Deus repudia isso, mostrou a esses pecadores o errado e penalizou a menina, e o grupo de amigos vão lá e ainda zombam do nosso salvador". Sim, eu li isso. Pra começar já dá pra dizer de antemão que essas pessoas nada tem a ver com a vítima, não aconteceu com elas, elas não são da família e se a moça saiu numa casa noturna é porque ela gosta e quis, dá pra deixar o falso moralismo de lado??? Além do mais, esses amigos estavam lá pra fazer uma última homenagem para a moça, olha que lindo, que emocionante isso, tenho certeza que ela ficaria orgulhosa. Simples de entender né?  Mas não! As mulas nos comentários se prontificaram de fazer uma enxurrada de ignorância em forma de palavras.

   Isso é sério, mais do que a gente imagina. A forma (des) humana de usar a internet, gente que vira monstro, que mostra sua verdadeira e assustadora face ao usufruir da anonimidade da internet.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Cotidiano

Domingo a noite, começa o tele domingo, droga! Já é segunda. Começa segunda, dia enfadonho, dormir dormir dormir... Leia um livro Matteus, leio o livro. Dormir. Internet, onde leia-se facebook, alguma polêmica, alguns vídeos, youtube, banho, comer, trabalho. Vestir a casaca do outro Matteus: O profissional. Rir, rir, rir, escrever, trabalhar, concordar com o senso comum, digitar, rir, comentar sobre o tempo, atender telefone, xingar alguém, 'boa viagem senhor motorista', rir, digitar, banheiro, bater o ponto, visate, casa, banho, internet, dormir, acordar, banheiro, dormir. Droga, é terça feira. acordar, internet, dormir, comer, trabalhar. Estamos com sorte, já passou a terça. O Matteus profissional volta a tona... O falso Matteus, aquele que não gosta de John Wayne Gacy e ama conversar sobre o tempo. O mesmo ciclo, bater o ponto, visate, casa... Ufa! Quarta de manhã. Dormir? OK... Pedir demais... Tentar dormir... Nada de sono. Ler? Não, mente agitada demais... Jogar sinuca online, se vencer sigo, se perder tento dormir. Num momento o sono vem... Acorda, banheiro, volta ao sono, internet, banho, trabalho. Quinta, sexta, sábado! OK... Sábado de manhã, algumas lamentações sobre ter que trabalhar no final de semana, ou sobre não ter que trabalhar mas não ter o que fazer... internet, livro, dormir... Algum filme. Café não, chimarrão ok. Dieta, alimentos saudáveis, banho... Cinema? Sozinho, ok, nada mal. Sábado a noite... Internet, me irritando com a felicidade facebookiana alheia, dormir, algum filme na madrugada, alguma música... alguma coisa! Opa, já é domingo de manhã, internet, passou toda a manhã... Domingo ao meio dia.. ok, almoço. Se eu tiver sorte vai ter churrasco, comprar churrasco pronto... Espero não me contentar com a miojo... Inaceitável! Almoçar no shooping... ok, a melancolia da solidão ali é reprimido por uma comida de restaurante bem feita. Livros, tentar comprar... Droga! Maldito domingo, pior dia, hora de reclamar, mau humor, barriga cheia... Alguma piada pra postar no facebook? Talvez surja... Ainda irei pegar o visate pra voltar pra casa... Gente feia, gente bonita. Ir pra casa, impressionante como já são 19 horas. Chimarrão, música, internet... Talvez um filme... Vinheta do tele domingo... Droga! A Segunda bate a minha porta....

Vida de cão, vida de estudante longe da família... Nada difere. Menos pessoas, tempo gasto em internet e música de sobra. Bater o ponto, dormir!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Retorno?

Escrever... ahh escrever. Velho vício que me expõem, não sei escrever só pra mim, embora seja redundante sendo que na maioria das vezes ninguém lê, ninguém dá a mínima. Mas está exposto se alguém quiser ler, e isso já se torna uma área de escape que me conforta.
Meu problema é não seguir certas rotinas, estou querendo voltar a escrever aqui a tempos, mas vou deixando pra depois... Acredito que as postagens nesse blog não vão voltar a ser frequentes, hoje escrevo, amanhã não sei. Mas estou aqui, e ainda lembro a senha! Não precisou restaurar a senha do blog, eu sabia ela... Isso é um sinal de que esse (inútil) blog continua em mim, meus compromissos com ele são frágeis: Cá estou, cá não estou. Então não esperem nada de mim, sim, escrevo 'esperem' no plural pois tenho o suave ego de achar que alguém (e mais de um ainda) acessa aqui. Não sei, não me interessa, nunca saberei... Mas esse 'achar' é que alimenta eu voltar aqui. O que eu trago de novo? Nada, só a vontade de escrever. Eu poderia preencher esse blog se pegar tudo o que eu escrevo e salvo em pastas perdidas do meu notebook, mas isso é passado. (Quem vai se interessar pelo que um chato como eu escrevo? Essas grandes tolices de 'escritores' de internet nanana). Prefiro usar o editor direto do blog, ao vivo, a cores. Escreveu-postou, sem ensaios... Como sempre foi. Sigo escrevendo, só não dou as caras aqui.

Um retorno? Talvez... Fui.